Consultoria em Hedge, Fair Value e Gestão de Riscos Financeiros para Empresas
Proteção de resultados, avaliação técnica de instrumentos e redução da volatilidade financeira.
Hedge para Empresas: Estratégias, Política e Execução Técnica
Proteção dos Resultados
A Quantitus estrutura e quantifica estratégias de hedge para empresas expostas à volatilidade de câmbio, juros e commodities. O trabalho começa pelo diagnóstico da exposição, passa pela definição dos derivativos adequados e chega à política de hedge alinhada à governança e aos objetivos estratégicos. O resultado é simples: menos variância e mais previsibilidade.
Hedge não é custo. É gestão de risco econômico. Ao travar câmbio, juros e commodities via NDFs, swaps, collars ou futuros, a administração reduz as oscilações em margem, EBITDA, lucro e covenants, melhora a percepção de risco e gera valor ao acionista.
Resultado volátil não é parte do negócio. É ruído financeiro evitável. Sem hedge, a empresa carrega riscos que não remuneram. Com hedge, a companhia troca uma trajetória aleatória por uma trajetória controlada, com impacto direto no valuation.
A decisão de hedge exige clareza técnica: qual exposição será protegida (balanço, fluxo de caixa ou resultado), qual instrumento será usado, qual o sizing adequado, quais são os riscos residuais e como a governança será executada. A decisão de não fazer hedge também é econômica: implica aceitar destruição de valor via volatilidade.
Política de Hedge
A Política de Hedge transforma proteção em processo. Define responsabilidades, limites, instrumentos permitidos, critérios de mensuração, frequência de revisão, documentação e governança.
A política organiza o que pode ser protegido, como medir risco (câmbio, juros, commodities), quais instrumentos são elegíveis (NDF, swap, opções estruturadas, futuros) e quais aprovações são necessárias. Sem política, hedge vira ação isolada. Com política, vira processo auditável e replicável.
Integrada ao framework de gestão de riscos, a política fortalece o alinhamento com a estratégia corporativa, reduz arbitragens decisórias e facilita a interlocução com auditoria e conselho. Não existe política genérica. Ajustamos cada política ao modelo de negócio, exposição financeira e tolerância ao risco da empresa.
Hedge Mal Estruturado Destrói Valor
Derivativos são ferramentas técnicas. Quando o hedge não replica o risco econômico (prazo, indexador, sizing, basis), ele devolve volatilidade ao P&L e cria distorção contábil.
Os erros mais comuns vêm da execução: NDF desalinhado ao ciclo operacional, swap sem correspondência com a dívida, collar fora do fluxo, hedge baseado em taxa em vez de caixa. Nessas situações, a “proteção” redefine o risco e antecipa perdas.
Hedge bem construído reduz incerteza. Hedge mal construído amplifica ruído. Aprender errando com derivativos costuma custar mais caro do que fazer certo desde o início.
O Processo da Quantitus: Hedge de Ponta a Ponta
Hedge não funciona com improviso. Antes de travar, é preciso medir, enquadrar e documentar. A Quantitus executa o ciclo completo:
Mapeamento da exposição financeira
Definição da estratégia (balanço, fluxo de caixa ou resultado)
Seleção e estruturação dos derivativos (NDF, swaps, opções, collars, futuros)
Cálculo de sizing e análise de sensibilidade
Testes de estresse e avaliação de riscos residuais
Marcação a mercado do hedge e do item protegido
Documentação técnica para auditoria e notas explicativas
Política de hedge customizada, com governança clara
Tratamos hedge como engenharia financeira aplicada: técnica, rastreável e alinhada ao valor econômico da companhia.
Fair Value e Marcação a Mercado
Fair Value
Fair value é a estimativa do valor de mercado de um instrumento financeiro em uma data específica. Quando existe preço recente negociado, usa‐se market value. Quando não existe, utiliza-se o conceito de fair value, baseado em curvas de mercado, comparáveis ou modelos reconhecidos.
Avaliação de Instrumentos Financeiros
O fair value deve ser calculado na data de reconhecimento e a cada balanço. Pode envolver ativos, passivos, derivativos e instrumentos híbridos. A Quantitus é especialista na avaliação de Stock Options, Performance Shares, ILP e instrumentos cobertos pelo CPC 10.
Derivativos exigem modelagem: variáveis estocásticas, parâmetros de mercado e premissas atualizadas. Cada reavaliação muda o valor justo.
Títulos Híbridos
Títulos híbridos possuem componentes de dívida e derivativos embutidos, como debêntures conversíveis. O componente de opcionalidade deve ser separado, avaliado e documentado de forma independente. A identificação correta do derivativo embutido é essencial para o tratamento contábil e regulatório.
Nossa Metodologia
Cada instrumento financeiro exige um modelo adequado. Para opções simples, usa-se Black & Scholes. Para planos de opção executiva, geralmente é necessário simular cenários com Monte Carlo ou modelos estocásticos específicos.
Nossa equipe seleciona o modelo correto, define variáveis com rigor e apresenta laudos completos e auditáveis. Durante o processo de auditoria, permanecemos disponíveis para esclarecimentos técnicos sobre premissas, cálculos e metodologia.
